terça-feira, 18 de novembro de 2008

Desilusão e Vida - Relação cara a cara

Mais duas das minhas poesias...

Desilusão,
Palavra que rima,
Com solidão, aflição, separação.
É difícil de sentir, mas quando vem,
Vem de um jeito que a gente chega até a tirar os pés do chão.
A cabeça não pensa,
O corpo não sente,
As mãos estremecem,
A alma padece.
Mas tudo isso termina,
Quando vem uma paixão,
E um grande amor se principia.

************************************

Vida,
Para se viver ou para sofrer.
Amor,
Para se amar ou odiar.
São mistérios da vida.
Descobertos a cada minuto vivido.
Mas tem que ser seguido corretamente.
Vida para se viver,
Amor para se amar.
Pois assim é e será para sempre,
Se for seguido conforme as leis de Deus.

Em breve mais das minhas poesias...
Até mais...

A planta do amor...

Bem, estou eu cá novamente para continuar minha saga, saga está que gira em torno das minhas preciosas e irrequietas poesias.
Antônio começou a escrever sua poesias entre seus dezesseis e vinte e poucos anos, e quase nada viveu para ver o resultado de tudo isso.
Para mim tudo começou no alto dos meus vinte anos e passou ao logo dos anos seguintes, bem como uma "Lira dos Vinte Anos", esse belo e maravilhoso livro, na minha opinião um dos melhores na arte da poesia.

Aqui vai mais um dos meus poemas para apreciação de todos...


A planta do amor

O amor é como uma planta,
Brota de repente,
Em qualquer lugar que for.
E cresce rapidamente,
Até criar raízes profundas,
Dentro do coração.
Mas é preciso regar,
Para essa planta não secar.
Precisa acima de tudo,
De muito carinho,
Para ela nunca morrer.
Mas se isso acontecer,
O amor vai acabar,
Pois quem fez ela morrer,
Amor não foi capaz de dar.


Aguardem em breve novas poesias.
Até mais

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Mais das minhas poesias...

São mais duas das minhas mais de 170 poesias, são tantas que já perdi a conta.

Lá vai...


Pensamento,
Que faz parte do sentimento.
E dependendo do pensamento,
A cabeça pode se perder,
No firmamento.
Mas ele é sempre o fundamento,

Da vida, do amor, da esperança.
Que se desgasta com o tempo,
Porque tudo terminou.
E acaba desse jeito,
Porque tudo já está feito.

****************************************

Flores de três em três

Flores,
Para quem tem amores.
Flores,
Para quem sente dores.
Flores,
No dia dos horrores.


Flores,
Na natureza.
Flores,
Para sua beleza.
Flores,
Para não ter tristeza.

Flores,
No amanhecer.
Flores,
No entardecer.
Flores,
No anoitecer.

Flores,
No seu jardim.
Flores,
De ti para mim.
Flores,
Para não ter fim.

Flores,
Para te dizer.
Flores,
Para não esquecer,
Flores,
Que eu amo você.

Flores, Flores, Flores.

Como tudo começou...

Bom, para inaugurar meu blog, começarei com a minha primeira poesia, a primeira que escrevi em toda a minha vida.
A data não me lembro muito bem, mas sei que foi em meados do ano de 2000, acho que mais precisamente em agosto, no final de um deprimido inverno. Bem, qual inverno por si só não é deprimido?.
Eu adoro o inverno, acho que exatamente por isso, por sua deprimência, por sua cor cinzenta, por sua tão sublime tristeza, mas que é bela também. É da tristeza afinal que se encontra a saída para ela mesma não?!. Pelo menos para mim sempre foi assim.
Posso dizer que sou discípula de Álvares de Azevedo, meu poeta, meu ídolo, a quem eu devo toda minha inspiração, e claro o "pai" do Ultra-romantismo, Lord Byron, a quem Álvares de Azevedo também se inspirou.
Meus poemas foram escritos em um tempo de muita turbulência, foi nesse cenário que encontrei inspiração para escrevê-los e sem sombra de dúvidas acho que deu certo, sem falsa modéstia.
Bom sem mais delongas aí vai o início do que para mim não terá fim...

Para que chorar?
Se a vida é tão bela,
Ela é como uma aquarela,
Que se pode desmanchar,
Com gotas livres pelo ar
Arremessadas de um olhar.